domingo, 16 de novembro de 2014
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Concurso cultural: Harry Potter
Estamos em novembro, ou seja, já é natal. E pensando nisso o Estante de Garotos fará um concurso cultural para presentear um de vocês com a coleção completa da saga Harry Potter (capa branca). Isso mesmo, são os sete livros da saga, fala se não é um presentão de natal?
O concurso será realizado entre os dias 10 de NOVEMBRO à 20 de DEZEMBRO e o resultado será divulgado na manhã do dia 25 de dezembro, pois será o nosso presente de natal para um de vocês.
Para participar é muito simples, leia com atenção as regras no link abaixo para não bobear e perder esta oportunidade.
O concurso será realizado entre os dias 10 de NOVEMBRO à 20 de DEZEMBRO e o resultado será divulgado na manhã do dia 25 de dezembro, pois será o nosso presente de natal para um de vocês.
Para participar é muito simples, leia com atenção as regras no link abaixo para não bobear e perder esta oportunidade.
Link para o concurso cultural: http://goo.gl/E6Hcnk
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Livro: Quem é você, Alasca?
Título Original:
Looking for Alasca
Autor:
John Green
Tradutor:
Rodrigo Neves
Gênero:
Literatura Juvenil, romance, ficção estrangeira
Páginas: 229
Editora:
Martins Fontes
ISBN:
978-85-7827-342-2
Eu
conheci John Green através do livro "A Culpa é das Estrelas", e
resolvi ler os outros livros dele. Então, comecei por "Quem é você,
Alasca?" que foi o primeiro romance do autor. E me surpreendi muito, pois
honestamente acreditei que ele seria um one-hit-wonder ― uma vez que um de seus
livros foi a maior explosão literária dos últimos tempos (Com direito a
adaptação cinematográfica). O que, na maioria dos casos, ofusca outras obras do autor.
O
livro conta a história de Miles, um garoto de 15 anos que é fascinado por
biografias e "guarda" as últimas palavras das pessoas. Exatamente,
ele gosta de guardar qual foi a última coisa que as pessoas falaram (de início
achei meio mórbido, mas beleza). Ele decide que é hora de expandir os
horizontes e resolve estudar no mesmo colégio interno que seu pai. Chegando lá,
ele conhece Coronel, um carinha baixinho e invocado com quem divide o quarto e
aos poucos vai sendo introduzido ao círculo de amigos dele, apresentando
inclusive Alasca, que é um personagem no mínimo intrigante.
O
envolvimento de Miles com os colegas e com a própria Alasca é algo muito legal
de se assistir. Primeiro, por que você se sente na escola de novo (para quem já
terminou o colégio). Os personagens são muito diferentes e de início você se
pergunta como todo mundo consegue andar junto, mas ainda assim, sabe que é
possível, pois você também fez parte de um grupo peculiar no colégio. E
conforme vai lendo, vai se relacionando
com os personagens, até que o livro ganha um grande mistério que te faz devorar
os últimos capítulos na tentativa de entender como isso aconteceu e por que
aconteceu.
O
livro tem uma narrativa bem interessante. A leitura é bem gostosa e o modo como
os personagens foram construídos foi bem satisfatório. Duas coisas que eu curti
muito no livro: o fato dos personagens secundários terem tanto destaque e
profundidade quanto o próprio Miles ― aqui ressalto que o Coronel é de longe
meu personagem predileto, cuja história é mais complexa, logo, ele não é uma
personagem rasa; e a divisão escolhida pelo autor, onde temos o
"antes" e o "depois" (E passamos grande parte do livro nos
perguntando qual será o fato que dividirá a história).
"Quem
é você, Alasca" segue a linha do livro que fez nos apaixonar por John
Green. História empolgante, um protagonista humano e acima de tudo: uma
história que nos faz imaginar que todos fazemos parte de um "grande
talvez".
MUITO BOM! |
Citação
Favorita:
"Passamos
a vida inteira no labirinto, perdidos, pensando em como um dia conseguiremos
escapar e em quanto isso será legal. Imaginar esse futuro é o que nos
impulsiona para a - frente, mas nunca fazemos nada. Simplesmente usamos o
futuro para escapar do presente"
-
Alasca Young
Resenha: Quem é você, Alasca? de Alexandre Dias está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Filme: Sunlight Jr.
Título original:
Sunlight Jr.
Diretor: Laurie
Collyer
Roteirista:
Laurie Collyer
Gênero:
Drama
Ano:
2013
Duração: 90
min
Melissa
é uma operadora de caixa em uma típica loja de conveniência americana e ao lado
de Richie, seu namorado paraplégico, ela vive uma vida supostamente feliz, apesar
das extremas dificuldades financeiras que quase chegam a beirar a extrema
pobreza.
Eles
vivem em um quarto de motel, onde mantêm uma vida sexual ativa. Entretanto,
Richie sente-se constantemente culpado pela situação deles, pois em sua mente a
sua condição o transformou em uma pessoa inválida e sem serventia para a
sociedade americana. Por isso, ele contenta-se em concertar alguns eletrônicos,
isso se ele não estiver afogando as suas mágoas com bebidas baratas.
Enquanto
isso, sua mulher enfrenta arduamente as humilhações e os assédios constantes de
seu patrão e de seu ex-namorado. Mas, uma gravidez repentina ressuscita,
aparentemente, o ânimo do casal perante tantas dificuldades, porém tal
felicidade não dura muito quando a vida de Melissa e Richie sai completamente
dos trilhos, levando-os a caminhos opostos e doloridos.
A
cena da personagem Richie no escritório do departamento de benefícios me marcou
muito. Quando ele devaneia vendo-se livre da cadeira e andando novamente é a
afirmação de como a personagem se enxerga: inválido e sem serventia. O que ele
continuará sendo enquanto não se ver de outra forma. E isso retrata muito bem
os deficientes americanos que enfrentam o preconceito em um país extremamente preconceituoso,
junto com a imposição que a sociedade faz a eles, determinando que são
inválidos e não possuem um lugar na sociedade utópica americana.
Em
contraponto, a personagem Melissa retrata a busca por algo melhor, a esperança
que muitos americanos sem poder aquisitivo possuem de um dia fazer uma
faculdade, nem que seja comunitária, o que é algo extremamente inferior nesta
sociedade. E a atriz Naomi Watts me surpreendeu muito com sua atuação ao dar vida
à personagem, foi uma das melhores atuações que a atriz teve em sua carreira.
Suas expressões foram captadas magistralmente com os lances de câmera. Eram tão
convincentes e comoventes que me deixou arrepiado em muitas cenas. A equipe de
maquiagem foi primordial para que a atriz conseguisse passar as consequências
decadentes da vida da personagem.
E
ela não é a única surpresa no filme, Matt Dillon surpreende muito em sua
atuação como Richie. Eu assisti poucos filmes com ele e, dos poucos que vi,
esse foi o único que ele me surpreendeu como ator.
A
diretora e roteirista, Laurie Collyer, soube retratar com muita maestria a
felicidade e a tristeza que é a vida deste casal, criticando o sistema e a
sociedade americana, retratando o estilo de vida pobre e lamentável, e o ciclo
da pobreza com a falta de oportunidades que, geralmente, perpetuam-se de
geração à geração. Com um final que não é nem feliz ou estabelecido, ela mostra
com beleza inexplicável que o sonho americano é uma noção ainda dormente para
muitos.
MUITO BOM, VOCÊ PRECISA ASSISTIR! |
domingo, 2 de novembro de 2014
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Filme: A Good Marriage
Título original: A Good Marriage
Diretor: Peter Askin
Roteirista: Stephen King
Gênero:
Suspense;
Ano:
2014
Duração:
102
min.
Uma casa bonita com cercado de madeira no
subúrbio em Portland, Maine e um marido dedicado e filhos bem sucedidos
retratam a vida perfeita de Darcy Anderson. Seu casamento, durante vinte e
cinco anos, fora impecável e até tornou-se alvo de admiração dos amigos.
Bob, seu marido, é um contador e
frequentemente viaja a negócios. E na ausência do marido, em uma noite, ela
encontra acidentalmente uma revista BDSM na garagem, mas Darcy não dá muita
importância, afinal, garotos são garotos.
Entretanto, ao tentar arrumar as revistas do
marido ela descobre outro segredo: uma caixinha em um fundo falso na parede da
garagem. E o que ela encontra dentro a deixa completamente aterrorizada. Lá
está a identidade de Marjorie Duvall, uma das vítimas do serial killer “Beadie”.
O que parecia ser um casamento perfeito
revela-se ser uma mentira. Seu marido carinhoso, atencioso e exímio pai era, na
verdade, um hediondo psicopata que torturava mulheres de formas grotescas, mas
o pior de tudo era que ela o amava.
Darcy se vê em um conflito interior, ela
amava seu marido como nunca havia amado alguém antes e sabia que ele a amava
também, mas seu marido era um monstro que viveu debaixo do mesmo teto que ela
durante vinte e cinco anos. Como nunca desconfiara? O que seria de seus filhos
se tudo viesse à tona? O que faria quando ele chegasse de viagem? Ela estava
diante de uma guerra dentro da própria cabeça, na qual a razão e a emoção
tentam se sobrepor uma a outra.
A premissa é genial, baseado em um conto do
autor Stephen King e roteirizado por ele, o filme possui o clima de conto, mas
a direção deixou muito a desejar, principalmente quando o filme entra no
desenvolvimento do conflito de Darcy.
“A Good Marriage” deveria ser, em seu melhor,
uma guerra de desejos entre um psicopata e sua esposa. Mas, mesmo assim, o
conflito retratado no filme é surpreendentemente e chocantemente enfadonho.
O dilema da personagem Darcy construído no
filme não é convincente. Ela é fria, quase insensível, o que prejudicou o
desenvolvimento da personagem. O que salva o filme de ser um completo fracasso
é o ator Anthony
LaPaglia que conseguiu dar vida à personagem Bob.
Você acaba achando mais interessante o serial killer do que a esposa, a qual
deveria cativar a sua atenção na batalha para impedí-lo. E isso se torna um
problema quando a transição do desenvolvimento ao clímax não te surpreende ou
se mostra interessante.
O filme não é um total fracasso, mas também
não consegue ser bom. O que é uma tristeza muito grande, pois nem mesmo Stephen
King conseguiu transportar a genialidade do conto no filme.
REGULAR! |
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Necrópole: Histórias de Vampiros
Título: Necrópole:
história de vampiros
Autor: Alexandre
Heredia; Camila Fernandes; Gianpaolo Cappelli; Richard Diegues
Gênero:
literatura nacional; suspense; terror
Páginas: 158
Editora:
Alaúde
Ano: 2005
ISBN: 85-98497-29-0
Eu
tenho um certo apreço pelas antologias, fico maravilhado lendo diversos contos
de autores diferentes reunidos em um único livro. Costumo dizer que ler uma
antologia é como escavar uma tumba misteriosa do Egito antigo, você poderá
encontrar tesouros maravilhosos, mas também poderá encontrar artefatos não
muito valiosos.
E
o livro “Necrópole: histórias de
vampiros” não foge a regra. Reunindo cinco contos de cinco autores
diferentes, o livro nos leva para uma Necrópole, uma cidade dos mortos, onde o
bizarro e o sobrenatural convive lado a lado com o ser humano. Cada conto
possui uma peculiaridade, mas falarei de um em específico que me chamou a
atenção e foi o “tesouro” que encontrei nesta “escavação”.
Alexandre
Fernandes Heredia, em seu conto “O
edifício”, nos transporta para um casarão no centro da cidade, onde há
muito funcionara um hotel, mas que hoje é apenas mais um dos milhares cortiços
que temos no centro da cidade de São Paulo. Lá vive o jovem Felipe, filho de
uma prostituta, cercado por aquela atmosfera lúgubre que faz parte dos antigos
casarões. Estes, carregados de histórias e lendas urbanas, as quais preenchem o
imaginário popular.
Felipe
não é a única criança no cortiço. Barata e Toninho são dois garotos valentões
que “mandam” no cortiço. E para se juntar ao clube de Barata e Toninho, ele precisa descer até o porão do cortiço e ficar
por duas horas no antigo quarto, que não era normal, o da zeladoria . A lenda de que um vampiro fora empalado há muitos anos e enterrado na parede
percorre o cortiço. E, sabendo disso, Barata e Toninho desafiam o garoto a
ficar duas horas no quarto, como um teste, e se mostrar-se digno, entraria para
o clube.
A
realidade e a fantasia se mesclam quando Felipe entra no quarto. Nem ele e nem
nós sabemos se o que está acontecendo é a realidade ou o imaginário do garoto.
A personagem nos leva a crer que tudo faz parte da realidade e que realmente
existe um vampiro enterrado na parede e que, de alguma forma, ele consegue alimentar-se
através dela.
As
duas horas se passam e Felipe não sai do quarto, Barata se recusa a entrar para
buscá-lo e vai embora, mas Toninho resolve entrar para pegar o garoto e levá-lo
para cima. Entretanto, ele também não sai do velho aposento abandonado. E o
sumiço dos dois garotos leva Maria, mãe de Felipe, a procura deles, mas o que ela não sabe é que algo muito terrível espera por ela na escuridão daquele quarto.
E mais uma vez a realidade e a fantasia confundirá o leitor.
O
conto “O edifício” merece cinco
estrelas sem sombra de dúvida, é um dos melhores contos no livro. O suspense
que o autor cria é assombroso e sua narrativa cena por cena envolve o leitor. Em
nenhum momento o autor se refere ao centro da cidade como sendo em São Paulo,
mas os cortiços são tão característico do centro de São Paulo que foi imediata
a associação.
Outros
contos também se destacam, como “Rogai
por Nós”, de Richard Diegues que nos imerge em alguns questionamentos
religiosos e morais em sua narrativa bem detalhada onde ele tece o conto
parágrafo por parágrafo. Mas alguns contos deixaram um pouco a desejar, eles
possuem uma excelente premissa e são desenvolvidos com muita maestria, mas pecam
na transação do desenvolvimento para o clímax, que é a parte mais importante em
um conto, pois é nele que o autor deve enlaçar o leitor de forma excepcional e
concluir a sua história, e alguns autores se perderam neste processo.
Contudo,
os autores se mostraram bem maduros na construção de seus textos (ao contrário
de algumas antologias que encontrei por ai), e isso ajudou na construção desta
antologia que se mostrou excelente em sua construção. É uma boa dica para quem
deseja começar a ler histórias sobre vampiros, mas não quer nenhum compromisso
a longo prazo.
Em
uma antologia você pode devorar cada conto em seu tempo, sem nenhum
compromisso, como se cada conto fosse uma nova vítima a ser apreciada.
Citação favorita: Mas, no fundo de seu cérebro, ouviu um sussurro leve, quase
um suspiro. Seu corpo se retesou e seus sentidos se tornaram alertar pela
primeira vez em muitos meses. Ele estava vivo! Não haviam conseguido
destruí-lo, nem mesmo com dinamite. E estava livre novamente.
Bom! |
Onde
comprar: Amazon | Submarino $ | Cultura | Saraiva | Editora Alaúde
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Comparação do filme "O Iluminado"
Oi gente.
Não podia deixar de fazer uma breve comparação da adaptação do livro "O Iluminado", afinal estamos no outubro do horror. Espero um comentário de vocês com opiniões a respeito da adaptação, de verdade. Por isso, não deixem de comentar e também se inscrever no canal ;)
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Psicose, de Robert Bloch
Mais um vídeo-resenha. E hoje vou falar sobre o livro Psicose do autor Robert Bloch, por isso, ajeite-se no sofá ou na sua cadeira e aproveite. Não esqueça-se de comentar e inscrever-se no canal.
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Filme: Psicopata Americano
Título original: American
Psycho
Diretor: Mary
Harron
Roteirista: Mary
Harron
Gênero: Suspense;
Drama
Ano: 2000
Duração: 102
min
Neste outubro do horror muitas novidades
estão acontecendo por aqui, uma delas é o novo seguimento de resenhas
cinematográficas. Fiquei durante toda a semana pensando qual filme seria digno
de estrear este novo seguimento. Depois de pensar bastante,
optei por um filme que gosto muito.
Frequentador da alta sociedade nova yorkina,
Patrick Bateman é um jovem bonito, elegante, educado e bem sucedido. Sua única
preocupação é com sua pele, a qual submete um processo meticuloso todas as
manhãs; seus ternos de alta costura; reservas em restaurantes elegantes; além
de possuir a necessidade em ter o melhor cartão de visitas de Wall Street.
Fútil e narcisista, Patrick encontra apenas uma solução para sua vida vazia,
produto do individualismo e consumismo desenfreado dos anos 80: matar.
“Eu
tenho todas as características de um ser humano. Mas nenhuma única emoção
identificável, exceto ganância e aversão.”
Sua vida repleta de cremes esfoliantes,
hidratantes e móveis elegantes divide o cenário com machados e facões em seu
apartamento luxuoso, construindo um belo contraste entre a sua máscara e o seu verdadeiro
eu.
Sua apetência assassina não termina com a
morte de Paul Allan. Prostitutas e modelos são suas principais vítimas. Os
encontros psicóticos de Patrick são recheados de um humor negro bem aplicado,
uma sátira deliciosa à sociedade fútil e consumista.
Christian Bale fez um ótimo trabalho ao dar
vida a Patrick Bateman. O realismo na expressão lunática dele foi perfeito. Não
consigo ver outro ator atribuindo tanta intensidade ao personagem como ele o
fez. Ele ganhou a minha admiração no momento em que o vi neste filme, muito
antes de vê-lo em qualquer outro.
Apesar de ser bem mais leve do que o polêmico
livro de Bret Easton Ellis, Psicopata Americano não deixa a desejar. Com
camadas de ménage à trois (que me rendeu boas risadas), futilidade, narcisismo
cômico, sarcasmos, ironia, humor negro e muita violência, o filme faz uma crítica
social fantástica e mostra que filmes de psicopatas não precisam ser
aterrorizantes, cheio de mortes e violência gratuita.
MUITO BOM! |
domingo, 12 de outubro de 2014
Vídeo: A origem da vilania
Vocês já pararam para se perguntar o motivo que os vilões possuem para praticar as suas vilanias? Eles já nascem vilões ou se tornam?
Assista o novo vídeo e compartilhe conosco a sua opinião sobre!
Assista o novo vídeo e compartilhe conosco a sua opinião sobre!
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Sombras da Noite
Título
Original: Night Shift
O que mais me deixou
impressionado é que eu já conhecia metade das histórias contadas (uma vez que
cresci vendo filmes baseados nesses contos), mas ainda assim, era como se eu
não soubesse como os contos iriam acabar. King tem o poder de te contar uma
história que você já conhece e ainda assim te surpreender.
Autor: Stephen King
Tradutor: Adriana Lisboa
Gênero: Terror
Páginas: 510
Editora: Objetiva
ISBN: 978-85-390-0441-6
Tradutor: Adriana Lisboa
Gênero: Terror
Páginas: 510
Editora: Objetiva
ISBN: 978-85-390-0441-6
Oi!
Sou novo no Estante e
vou apresentar resenhas periódicas aqui. Mas afinal, quem sou eu? Me chamo
Alexandre, tenho 23 anos e estudo Publicidade. Quando não estou com a cara
enfiada nos livros de marketing, estou lendo romances e livros de terror (sim,
desde Nicolas Sparks a Stephen King). E nada melhor do que começar minha
participação no blog com meu autor favorito, não é mesmo?
Sou apaixonado pela escrita
de Stephen King desde “Carrie”, um dos meus livros favoritos. E tenho certo
apreço por seus contos, sempre muito densos e complexos. Após ler “Ao
Anoitecer”, fiquei curioso e fui buscar por mais contos dele. Admito: precisei
quebrar um grande preconceito ao comprar esse tipo de livro – o de pocket
books.
“Sombras da Noite” foi a
primeira coletânea de contos do autor, e é considerado o melhor dentre suas
outras coletâneas. Constituído por vinte contos, muitos deles já adaptados para
o cinema, incluindo “As Crianças do Milharal” ou como todos conhecem: “Colheita
Maldita”.
O livro é completo. Stephen
King trabalha com a premissa de que vai conseguir te assustar, seja com um
terror psicológico ou até mesmo com um terror escatológico. E ele faz isso de
modo surpreendente.
Você não sabe o que te
espera.
Dentre os contos, três muito
específicos se destacam, cada um por uma razão diferente: “O ressalto”, que
trabalha com um medo quase que universal descrito de um modo que eu nunca
imaginei antes; ”Ex-fumantes Ltda.”, onde o autor consegue mostrar, usando um
humor um tanto negro, uma resolução para um problema recorrente; e “O último
degrau da escada”, meu conto favorito do livro, pois é mais levado para o lado
emocional.
Citação favorita: "Harold atravessou a casa correndo outra vez, irrompeu na varanda dos fundos e se deteve, paralisado. Era obsceno. Era uma visão grotesca."
Excelente! |
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Qual seu livro predileto do Stephen King?
Outubro é o mês do horror e
não podíamos deixar de fora o atual rei do horror na literatura. Eventualmente,
todos já assistiram uma adaptação cinematográfica de algum conto ou livro do
mestre King. Não há como negar que ele é referência no gênero. E pensando
nisso, decidimos sortear o livro “It – A coisa”.
Para participar é muito fácil, basta utilizar a caixa abaixo para nos seguir
nas redes sociais e deixar um comentário respondendo a pergunta: Qual seu livro
predileto de Stephen King?
O sorteio será realizado no
dia 30 de outubro e o resultado será liberado no dia 31 no nosso canal do
youtube. Fiquem atentos e não percam a oportunidade de ganhar o livro com a
nova capa lançada pela editora Suma de Letras.
Sorteio - Estante de Garotos
Dexter - A mão esquerda de Deus
Título Original: Darkly
dreaming Dexter
Autor: Jeff
Lindsay
Tradutor: Beatriz
Horta
Gênero: Ficção,
policial, suspense, literatura estrangeira
Páginas: 272
Editora: Planeta
ISBN: 978-85-7665-345-5
Hell-o,
Folks! Adivinha quem vai abrir este mês tão especial que é outubro?! Exactly!
Euzinho mesmo! Um mês cheio de terror, suspense e muitos, mas muitos sustos!
Vamos lá?!
Assim
como a série, nossa antítese de herói, também conhecido como lindo e belo
Dexter é um assassino em série, perito nas artes de camuflar-se na sociedade,
localizar suas presas e, claro, matar. Mas o que tem de diferente nisso? Ele é
um “policial”!
O
primeiro livro da série de Jeff Lindsay nos introduz um analista de laboratório
especialista em sangue que, nas horas vagas, gosta de mostrar que seu ofício é
uma faca de dois gumes: como descobrir quem matou e não ser pego por aqueles ao
seu redor.
Parece
ser um belo cenário para um assassino em série, mas como o mundo é uma caixinha
de surpresas, sua irmã Debrah é uma policial que busca uma grande ascensão
dentro do distrito. E cá vem mais uma pergunta: porque ambos trabalham no
distrito? Simples: Harry, pai biológico de Debrah e adotivo de Dexter – sim,
adotivo, mas calma, chegaremos lá em alguns instantes – era um grande policial.
O
livro começa com Dexter divagando sobre a lua e a noite, sempre na companhia de
um passageiro. Aquele que nomeia como “Passageiro sombrio” – tudo o que
precisamos saber nesta resenha é que este companheiro guia Dexter, como uma sombra,
uma mão em suas mortes. Sem mais delongas, é nos apresentado a primeira morte
do livro.
Aos
poucos, vamos descobrindo a história de Dexter que, quando criança, viu sua mãe
ser morta dentro de um container com uma serra elétrica e lá ficou durante três
dias, chorando no sangue dela. Isso acabou mudando drasticamente a vida dele.
Após esse tempo, Harry encontra Dexter e o adota.
Enquanto
cresce, nota-se um comportamento diferente no garoto. Ao notar isso, o policial
decide que deve canalizar este comportamento para um bom lado, o lado da
justiça. É então criado o código de Harry para Dexter seguir e matar apenas
aqueles que merecem morrer.
Em
paralelo que é apresentado o passado do Justiceiro Negro, vemos também seu
presente. Nele temos Rita, uma bela mulher e namorada de Dexter, com dois
filhos de um casamento destruído pelas drogas.
Durante
suas matanças, algo lhe chama a atenção: um novo assassino, tão inteligente e
meticuloso quanto ele mesmo, está atacando a cidade e matando mulheres. “Hora
de investigar!”, diz seu passageiro oculto no canto de sua mente, e assim ele o
faz.
O
Assassino, descobrindo aos poucos que há um grande predador em seu encalço, começa
a brincar com ele. Dexter começa a receber mensagens que apenas ele entenderia
seus significados. Mensagens que apenas ele conheceria, pois somente ele
poderia tê-las enviado ou alguém que o conhecesse tão bem, mas quem?
E
dessa forma nos é apresentado o primeiro serial killer de nossa série: o
Assassino do Caminhão de Gelo (conhecido também como Ice Truck Killer).
Com
isso, as investigações de Dex e Deborah começam. E aos poucos, enquanto
entramos nos pensamentos de Dexter, descobrimos que algo está errado e, com as
mensagens, vimos que somente ele poderia ter feito aquilo. Estaria ele sonâmbulo?
Em certo ponto da história, talvez o mais ousado ataque do ITK (sim, vou me
referir ao carinha do caminhão de gelo assim, por motivos de: assim é mais
rápido) é possível ver nas filmagens quem está por trás de tudo: um homem alto,
com camisa florida, queixo quadrado, belas feições ― as que foram notadas, já que era de noite
e sabemos como câmeras de segurança nunca tem uma boa qualidade (?) ― e um cabelo bem cortado. Não pode ser!
Seria Dexter?!
Nosso
predador noturno encontra-se numa encruzilhada: provar que não é ele que está
por trás daqueles assassinatos e, se for, como e porque? E para ajudar ainda
mais a confusão de nosso intrépido anti-herói, sua irmãzinha do coração está
apaixonada!
Será
que ele consegue lidar com tudo isso? Será que conseguirá descobrir quem é o
verdadeiro assassino? Há alguém mais ou ele começou a perder o controle de sua
vida?
“Dexter:
a mão esquerda de Deus” é um livro que te prende do início ao fim. Com uma
escrita envolvente de Jeff Lindsay, cada peça do quebra-cabeça é jogada na hora
certa, aumentando ainda mais a tensão. Não há como não apaixonar-se por Dexter
e envolver-se em seu carisma. Durante a leitura não há como não identificar-se
com ele, pelo menos em um ponto de suas reflexões e de suas batalhas internas.
Citação
Favorita:
“Estava mais um lindo dia de sol
em Miami. Com possibilidade de cadáveres mutilados enfrentarem chuva à tarde.
Me vesti e fui para o trabalho.” – Dexter Morgan
Hey!
Vocês estão sabendo?! Há novidades vindo por ai! Preparem-se, pois algo
incrível acontecerá!
Excelente! |
Onde
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quinta-feira, 25 de setembro de 2014
A pirâmide vermelha
Oi gente, a resenha de hoje é sobre o livro "A pirâmide vermelha", de Rick Riordan. O mesmo autor de "Percy Jackson e os Olimpianos". Confira o vídeo e não esqueça-se de comentar.
domingo, 21 de setembro de 2014
Vídeo: Preconceito Literário - Erotismo
Novo vídeo no blog! Acompanhado da minha querida amiga Eri Guimarães, falei um pouco sobre o preconceito com os livros eróticos. Assista ao vídeo e comparti-lhe conosco a sua opinião.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Dias Perfeitos
Título: Dias
Perfeitos
Autor: Raphael
Montes
Gênero: Ficção
nacional, romance policial, suspense
Páginas: 274
Editora: Companhia
das Letras
ISBN: 978-85-359-2401-5
Conheci
este livro de uma forma muito engraçada. Um amigo me presenteou no semestre
passado e me disse apenas o seguinte: Leia,
mas não procure resenha e nem nada, apenas leia.
Eu
nunca li um livro sem saber ao menos do que se tratava, mas aceitei o desafio e
o fiz. Devo admitir que tive um pré-julgamento pela capa, mas fui surpreendido
completamente.
“Dias
Perfeitos” conta a história de Téo, carioca, filho de uma cadeirante e estudante
de medicina. Ele vive uma vida pacata, sem muitas emoções e sem muitos amigos. Téo
é um rapaz antissocial, mas para não ser injusto, ele tem uma única amiga, se é
que podemos chamar de amiga, mas é o mais próximo disso que ele possui. Ela é Gertrudes,
uma senhora que sempre está em suas aulas de anatomia. O único problema é que
Gertrudes é um cadáver.
Entretanto,
em certo dia, a vida de Téo muda quando ele vai contra a sua vontade a um
churrasco em uma mansão carioca. Lá ele encontra Clarice, estudante de história
da arte e aspirante a roteirista. Ela é o completo oposto dele, descontraída,
boemia e aventureira. E isto acaba fascinando-o. Para ele alguma coisa havia
mudado por conta dela, uma obsessão surgira pela moça.
“Algo havia explodido
dentro dele. Algo que ele não conseguia nem queira explicar. Ainda que não soubesse
o sobrenome de Clarice, onde ela morava ou em que universidade cursava história
da arte, ele tinha o número do celular dela e isso os tornava íntimos.”
Dias Perfeitos, p. 21.
Após
conseguir o telefone de Clarice, Téo tenta entrar em contato mas acaba
falhando. Ele começa a perseguir Clarice e descobre onde ela mora. O rapaz volta
de carro ao endereço, mas a jovem está de saída. Ele a persegue durante o
passeio noturno pela Lapa até que Clarice, depois de quase ser atropelada,
adormece bêbada na calçada. Téo a leva para casa e encontra com a mãe dela, e o
inimaginável acontece: Clarice desperta e apresenta Téo como namorado. Isso o
deixa confuso, mas ele acredita que Clarice não falou da boca pra fora. E no
dia seguinte ele resolve visitá-la e leva consigo uma coletânea de contos de
Clarice Lispector.
Téo
é recebido por Clarice que está arrumando algumas malas na sala. Ela está para
sair em viagem para trabalhar em seu roteiro. O diálogo entre os dois entra em
ebulição quando Clarice confronta Téo sobre as ligações estranhas que ele fizera
para ela fingindo ser outra pessoa. As coisas pioram até o ponto de ela deixar
claro que nada nunca acontecerá entre os dois. Irritado com as acusações e com
a declaração de Clarice, Téo desfere um golpe nela com o livro de mais de
quinhentas páginas e capa dura que comprara para presenteá-la, deixando-a
inconsciente.
Isso
inicia uma jornada que leva os dois até Teresópolis, destino escolhido por
Clarice para trabalhar no roteiro. Entretanto, ela está presa a Téo contra a
sua vontade e a partir daí uma série de eventos se inicia levando ambos ao
extremo. Muita coisa irá acontecer nesta viagem. E tudo mudará, inclusive os
dois.
É
com um texto extremamente envolvente que Raphael Montes nos conta esta
história. Você se envolve tanto na leitura que nem percebe o tempo passando a sua
volta. E ele construiu um suspense delicioso, pois soube bem onde terminar um
capítulo e iniciar outro. O livro não é nada previsível, o que me deixou
apaixonado por ele. Gosto de livros que me surpreendem a cada capítulo, e “Dias
Perfeitos” fez isso com excelência.
Geralmente,
nos romances policias temos: o crime; o criminoso e a perseguição. Esses são
elementos que constituem um romance policial, mas Raphael Montes quebra esta
tradição e foca no crime; no criminoso e nas consequências que o crime causará
no criminoso e em sua vítima. Isso foi o ponto que mais me agradou no livro e
me despertou a vontade de ler mais livros do gênero.
Agoniante,
delicioso e imprevisível define “Dias Perfeitos”. Você não pode deixar de ler
este livro que irá te envolver e te deixar de boca aberta com o final.
Envolva-se e viva dias perfeitos na companhia de Téo e Clarice.
Excelente |
Citação favorita: "Quando um homem tem tanta vergonha de si mesmo e se vê desmascarado, não restam muitos caminhos, Clarice. O suicídio é a única saída"
Téo
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