Título original: A Good Marriage
Diretor: Peter Askin
Roteirista: Stephen King
Gênero:
Suspense;
Ano:
2014
Duração:
102
min.
Uma casa bonita com cercado de madeira no
subúrbio em Portland, Maine e um marido dedicado e filhos bem sucedidos
retratam a vida perfeita de Darcy Anderson. Seu casamento, durante vinte e
cinco anos, fora impecável e até tornou-se alvo de admiração dos amigos.
Bob, seu marido, é um contador e
frequentemente viaja a negócios. E na ausência do marido, em uma noite, ela
encontra acidentalmente uma revista BDSM na garagem, mas Darcy não dá muita
importância, afinal, garotos são garotos.
Entretanto, ao tentar arrumar as revistas do
marido ela descobre outro segredo: uma caixinha em um fundo falso na parede da
garagem. E o que ela encontra dentro a deixa completamente aterrorizada. Lá
está a identidade de Marjorie Duvall, uma das vítimas do serial killer “Beadie”.
O que parecia ser um casamento perfeito
revela-se ser uma mentira. Seu marido carinhoso, atencioso e exímio pai era, na
verdade, um hediondo psicopata que torturava mulheres de formas grotescas, mas
o pior de tudo era que ela o amava.
Darcy se vê em um conflito interior, ela
amava seu marido como nunca havia amado alguém antes e sabia que ele a amava
também, mas seu marido era um monstro que viveu debaixo do mesmo teto que ela
durante vinte e cinco anos. Como nunca desconfiara? O que seria de seus filhos
se tudo viesse à tona? O que faria quando ele chegasse de viagem? Ela estava
diante de uma guerra dentro da própria cabeça, na qual a razão e a emoção
tentam se sobrepor uma a outra.
A premissa é genial, baseado em um conto do
autor Stephen King e roteirizado por ele, o filme possui o clima de conto, mas
a direção deixou muito a desejar, principalmente quando o filme entra no
desenvolvimento do conflito de Darcy.
“A Good Marriage” deveria ser, em seu melhor,
uma guerra de desejos entre um psicopata e sua esposa. Mas, mesmo assim, o
conflito retratado no filme é surpreendentemente e chocantemente enfadonho.
O dilema da personagem Darcy construído no
filme não é convincente. Ela é fria, quase insensível, o que prejudicou o
desenvolvimento da personagem. O que salva o filme de ser um completo fracasso
é o ator Anthony
LaPaglia que conseguiu dar vida à personagem Bob.
Você acaba achando mais interessante o serial killer do que a esposa, a qual
deveria cativar a sua atenção na batalha para impedí-lo. E isso se torna um
problema quando a transição do desenvolvimento ao clímax não te surpreende ou
se mostra interessante.
O filme não é um total fracasso, mas também
não consegue ser bom. O que é uma tristeza muito grande, pois nem mesmo Stephen
King conseguiu transportar a genialidade do conto no filme.
REGULAR! |
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