Último vídeo do especial de final de ano.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
domingo, 22 de dezembro de 2013
sábado, 21 de dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Deuses de Dois Mundos: O Livro do Silêncio
Título: Deuses
de dois mundos: O Livro do Silêncio
Autor: PJ
Pereira
Gênero: ficção,
fantasia
Páginas: 264
Ano: 2013
Editora: Da
Boa Prosa
Olá
munchkins, sentiram a minha falta?
Eu
sei que andei meio ausente nos últimos dias, mas foi tudo culpa da faculdade
que sugou a minha vida social e cibernética. Agora estou de volta ─ roubando descaradamente o dia do Cleber postar resenha ─ e tenho
muitas novidades para vocês. E uma delas é a resenha de O Livro do Silêncio, primeiro livro da trilogia Deuses de Dois
Mundos.
New
é um jovem e ambicioso jornalista que está disposto a tudo para causar a sua
ascensão no mercado jornalístico brasileiro. E uma sabotagem industrial parece
ser o passaporte ideal para ele conquistar sua desejada promoção. É claro que
tudo fica ainda melhor quando no meio de todo o processo é incluso conquistas
sexuais e experiências gastronômicas.
Entretanto,
a promoção de New não é o único objetivo a ser alcançado nesta história. Em
outro universo, paralelo ao nosso, mas em um tempo diferente, porém, simultaneamente,
o maior adivinho de todos os tempos vê os instrumentos do destino se calarem, o
futuro se torna uma grande cortina de fumaça. Preocupado, Orunmilá envia seu
mensageiro, Exu, até o Orum para descobrir o que estava acontecendo.
Exu
descobre que os odus, senhores dos destinos dos homens, foram sequestrados
pelas Iá Mi Oxorangá, poderosas feiticeiras que desejam tomar os poderes dos
orixás. Estes pedem a ajuda de Orunmilá pedindo que ele reúna um grupo de sete
guerreiros para recuperar os odus e evitar que o futuro seja escrito pelas Iá
Mi.
Com
uma narrativa envolvente e leve, PJ Pereira quebra as barreiras do preconceito
cultural ao apresentar a mitologia africana de forma fantástica. Leia O livro
do silêncio, primeiro volume da trilogia Deuses de Dois Mundos e descubra qual
a ligação entre guerreiros poderosos, feiticeiras malignas, um repórter
ambicioso e o destino dos homens.
O
livro é uma delicia que eu devorei com muito prazer. Os personagens são
cativantes e o autor soube explicar com muita maestria a mitologia dos yorubás.
O livro não tem pretensões religiosas e nem de aliciamento. É um livro de
ficção que aborda esta mitologia esquecida e marginalizada pelos ignorantes. É
uma aventura como Percy Jackson, Harry Potter e O Senhor dos Anéis. Se você
gosta de literatura fantástica, irá adorar este livro, pois ele tem todos os
elementos que um livro de literatura fantástica possuí.
A
narrativa é dividida em dois tipos: primeira pessoa e terceira pessoa. Sendo
alternada de capítulo para capítulo, o que me deixou fascinado. O livro é muito
bom, mas o final deixou um pouco a desejar. Não senti uma tensão de final de
livro, faltou o abraço final, aquele envolvimento que te deixa preso para ler o
que virá a seguir. O final foi bom, mas poderia ter sido muito melhor. Esperava
algo um pouco mais trabalhado e não acelerado, pois foi a impressão que eu
tive. Um final acelerado.
Entretanto,
este detalhe não interfere na qualidade do livro. É um livro muito bom e que
deposito grandes expectativas para os próximos que estão por vir. Agora é
aguardar o próximo lançamento.
Citação favorita: “Mesmo o mais religioso dos homens está sempre agindo em causa própria. O “próximo”, como dizem as religiões por aí, é uma desculpa hedionda, um caminho cínico para conquistar sua própria vaga no céu.”
New
Onde comprar: Saraiva ($)
| Cultura | Fnac | Submarino | Martins fontes | De Boa Prosa
(As edições colocadas acima são em brochura, mas também é possível encontrar em capa dura nos mesmos sites)
(As edições colocadas acima são em brochura, mas também é possível encontrar em capa dura nos mesmos sites)
Resenha O Livro do Silêncio de J. R. Gomes está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Harry Potter e a Câmara Secreta
Autor: Joanne K. Rowling
Tradutor: Lia Wyler
Gênero: Infanto-juvenil
Páginas: 287
Ano: 1998
Editora: Rocco
Olá pessoal estão animados
para as festas de finais de anos?
Então vamos engordar? Digo
resenhar :D
A resenha de hoje é do
segundo livro da franquia Harry Potter chamado “ Harry Potter e a Câmara Secreta” da
J.K. Rowling. Esse é o livro que eu menos gosto do Harry Potter, por que eles
ainda são muito novos e ingênuos então o livro é mais tranquilo e eles ainda
não sabem por que estão lutando, não acontece quase nada de interessante, somente
duas partes que realmente ligam esse livro com os outros livros!
O livro já começa com o
Harry chateado e triste, por que ele teve que voltar para casa dos seus tios e
ficou excluído do mundo da magia, nem seus melhores amigos Rony e Hermione se
importaram em mandar cartas para ele ( ah tadinho do Harry D:).
Mas de repente aparece Dobby (um dos meus personagens preferidos) um elfo doméstico, ou seja, escravo
de uma família tradicional de bruxos, ele vai até a casa de Harry para
alerta-lo a não ir estudar em Hogwarts esse ano, pois coisas terríveis irão
acontecer. Claro que o Dobby não conta que coisas terríveis são essas, por que
senão o livro acabaria em menos de 100 páginas né.
No final das contas Dobby
some e faz com que Harry seja punido pelos seus tios, Rony chega ao resgate
junto com Fred e Jorge em um carro voador (eu adoro histórias de magia) e salva
Harry daquela casa de trouxas.
Essa é uma parte bem legal
do livro, por que Harry vai passar um mês na casa da Família Weasley e ali é o
primeiro contato que o Harry ( e nós) temos sobre o cotidiano de uma família de
bruxos, e é muito engraçado e divertido.
Depois de muito sufoco Harry
consegue chegar em Hogwarts e realmente coisas estranhas começam a acontecer,
como vozes vindas do além, aranhas andando enfileiradas, fantasmas que habitam
o banheiro feminino, pessoas petrificadas e... um diário com pensamentos
próprios. O que ou de que o Dobby estava com medo para fazer o possível para
Harry não ir á escola?
Harry Potter e a câmara
secreta é um bom livro, e só. A história é leve, de fácil entendimento e bem
fluída, temos um suspense básico e um final decente, mas para a história
completa de Harry Potter ele não é muito relevante.
Antes que me
apedrejem, sim tem uma coisa que te puxa para o último livro ( esse diário doido
falante), ele é relevante para a história completa e o Dobby que aparece nos
outros livros, mas é só isso.
Mas é um bom livro por isso,
leiam :D
Nota:
Bom |
" Se Snape estivesse olhando para ele daquele jeito, Harry ja estaria correndo o mais depressa que pudesse na direção oposta''
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Harry Potter e a Câmara Secreta de Cleber Diniz está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Não Conte a Ninguém
Autor: Harlan Coben
Tradutor: Ivo Korytowski
Gênero: Ficção policial
Páginas: 251
Ano: 2001
Editora: Arqueiro
Oie pessoal!
A resenha de hoje é do livro “Não conte a ninguém” de Harlan Coben (Sim mais um do Harlan, amo esses tipos de histórias então get over with :D)
Vou te falar que namoro esse
livro há muito tempo (um ano mais ou menos), mas nunca tive o dinheiro/vergonha
na cara para comprar, o título e a sinopse me chamaram muito atenção, então
tinha altas expectativas sobre esse livro! Vamos então à resenha?
David Beck é um médico
pediatra de meia idade que atualmente vive uma vida sossegada e sem graça, digo
atualmente porque aproximadamente oito anos atrás ele tinha uma esposa, chamada
Elizabeth.
Elizabeth era o amor da vida
de David, eles se conheceram desde pequenos e se apaixonaram assim que se viram,
tiveram todas as primeiras experiências juntos e o amor deles foi crescendo até
que resolveram se casar.
Mas a história eh trágica,
quando eles estavam comemorando mais um ano de namoro em um sítio da família
afastado da cidade, o casal foi atacado, era noite e David não viu seu agressor,
mas sentiu a pancada na sua cabeça que o fez desmaiar.
Quando acordou
milagrosamente no hospital, não havia nenhum sinal de Elizabeth, claro que ele
tinha ouvido ela gritar enquanto desmaiava, mas ainda tinha esperança de que
ela estava bem! Só que infelizmente três dias depois ela foi encontrada morta e
identificada pelo seu pai com uma marca no rosto, a marca de um serial killer.
Anos se passaram e o serial
killer foi para cadeia, mas o médico sempre sentiu um vazio e angustia dentro de
si pela morte de sua esposa. Até que no aniversário de morte dela ele recebeu
um email estranho! No final das contas abre o email e ele se depara com algo
surpreendente, a própria Elizabeth! Sim ela esta diferente, mais velha claro,
mas é a Elizabeth, no vídeo ela só fala uma coisa: Desculpa.
E é a partir desse email que
a aventura começa, David fica louco querendo saber o que está acontecendo e
começa a correr atrás de pistas que irão Levar a Elizabeth, mas ele está
entrando em um mundo que ela não tinha a menor ideia que sua esposa estava
envolvida.
Okay eu tenho alguns pontos
a dizer sobre “Não conte a ninguém”.
Primeiro, como eu disse antes eu tinha muitas expectativas para esse livro, e acho que esse foi o problema, por que elas não foram alcançadas. Toda vez que eu lia eu tinha esse sentimento de “já ter lido isso em algum lugar” e até comparei algumas coisas com outros livros do Harlan Coben, principalmente quando se trata do protagonista, cara de meia idade que já sofreu na vida...
O harlan faz com que os coadjuvantes
sejam mais interessantes e mais legais do que os próprios protagonistas, tanto
que você quer saber mais da história deles. E foi isso que me frustrou, eu não
fiquei tanto interessado na história do casal principal.
Claro que o livro possui uma
trama bem elaborada, mas não me cativou, por que já li muitos livros dele então
fiquei com essa sensação de dejà vu, mas para quem nunca leu é uma boa história!
Citação:
"Sexo é para qualquer um; o
pós-sexo é para os apaixonados. Bonita racionalização não acha ?"
- David Beck
Não conte a ninguém de Cleber Diniz está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
sábado, 16 de novembro de 2013
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes!
Autor: Douglas Adams
Tradutor: Marcia Heloisa Amarante Gonçalves
Gênero: Ficção científica
Páginas: 144
Ano: 1984
Editora: Arqueiro
Olá pessoal como vocês
estão?
Hoje é quinta-feira e é mais
um dia de resenha.
O livro de hoje é do nosso
querido Autor Douglas Adams e é chamado de “ Até mais, e obrigado pelos peixes”
o quarto volume da séria o mochileiro das galáxias (JURO, não sei de onde ele
tira esses títulos, são maravilhosos :D)
Então, se lembra que no primeiro
livro, o nosso protagonista Arthur foi salvo pelo nosso querido alienígena
Ford, por que a Terra estava prestes a ser destruída (E FOI!) para cria uma via
intergaláctica? Esquece tudo isso hahahah!
Aparentemente depois de
aproximadamente oito anos de viagens espaciais a Terra volta para o seu lugar
no espaço sideral, não se sabe como, nem o porque (pelo menos não no começo do
livro), mas sabemos que ela está de volta EBA! :D
Então o nosso amigo Arthur
volta para Terra estupefato ao descobrir que tudo estava do jeito que ele
deixou salvo duas coisas a primeira é que houve a mudança de apenas alguns
meses de diferença de quando ele foi embora e a segunda é que OS GOLFINHOS
SUMIRAM!!!
Nesse meio termo Arthur
conhece uma garota chamada Fenchurch (sim esse é o nome dela :D), que o faz
esquecer completamente da Trillian, Arthur se apaixona por ela e os dois tem um
romance muito bonito enquanto Ford está doido como sempre viajando pelo universo,
mas isso é o habitual dele :D
Vamos dizer que esse livro é
mais parado do que os outros, enquanto os anteriores são muito mais dinâmicos e
várias coisas estão acontecendo ao mesmo tempo, esse é mais calmo, mais romântico
e gira em torno somente de Arthur e no seu romance com a Fenchurch.
Infelizmente não aparece a Trillian personagem de quem gosto bastante ou o
Zaphod e o Marvin (querido Marvin) só da uma pequena aparição.
Então se você ler todos os
livros em seguida (o que eu estou fazendo) você percebe claramente uma diminuída
em relação a dinâmica e os acontecimentos da história, mas até que tudo bem,
por que dessa forma não se torna uma história totalmente acelerada e assim o
autor consegue abordar diferentes aspectos.
O autor focou muito no
Arthur e esqueceu dos outros personagens o que eu considero um ponto negativo
do livro, mas apesar disso podemos nos aprofundar muito mais nas emoções do
protagonista o que eu considero como um ponto positivo.
Nota:
Bom |
Citação Favorita:
"Como é, elas querem saber, que terminou toda aquela história entre Arthur e Trillian, afinal?
A resposta é, obviamente, vá cuidar da sua vida,"
Onde comprar: Saraiva | Cultura | Fnac| Submarino($) | Arqueiro | Martins fontes.
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Até mais, e obrigado pelos peixes! de Cleber Diniz é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil.
domingo, 10 de novembro de 2013
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Clássico de Novembro: Noites Brancas
Olá
munchkins, como vocês estão?
Eu
sei que fiquei ausente do blog por algumas semanas e peço perdão por isso, mas
não tive tempo de resenhar nada nestes últimos dias. Entretanto, venho trazer
uma novidade para vocês.
Vocês
gostam de clássicos?
Eu
sou apaixonado por clássicos como Machado de Assis, Saramago e afins. Por este
motivo decidi reservar a primeira resenha de todo mês para os clássicos. Todo
mês teremos uma resenha indicando um clássico para vocês. Espero que aproveitem
e se desafiem a ler os tão temidos clássicos.
Para
inaugurar O Clássico do Mês, vou resenhar um livro de um autor extremamente
renomado que é ícone da literatura russa. Ele mesmo, Fiódor Dostoiévski. Eu
estou começando a me aventurar na literatura russa agora e, depois de muitas
recomendações, acabei começando por ele. Vamos lá.
Título Original: Biélye
Nótchi
Autor: Fiódor
Dostoiévski
Tradutor: Nivaldo
dos Santos
Gênero: Romance
Páginas: 96
Ano: 2005
Editora: editora34
No
verão em São Petersburgo acontece um fenômeno natural em que o sol praticamente
não se põe, deixando as noites quase tão claras quanto o dia. Esse fenômeno é
conhecido como noite branca.
Em
certa noite, o personagem narrador cujo nome não sabemos, atravessa os limites
da cidade em meio a sua solidão e acaba encontrando uma jovem apoiada no
parapeito do canal. Ele se encanta pela moça e começa a segui-la. E depois de
salvá-la de um assédio de outro homem, eles começam a conversar, mas a jovem
moça insiste que não o conhece direito. Então, o personagem narrador propõem
que eles se encontrem na noite seguinte para se conhecerem melhor.
Na
segunda noite, o narrador conta para Nástienka, a jovem moça, a sua história de
isolamento em um discurso tão formal que ela se maravilha, mas lhe pede que
fale de forma mais simples, pois não saberá falar a altura.
Na
terceira noite, Nástienka narra sua história para o personagem narrador,
contando sobre a espera do amor de sua vida que precisara partir deixando-a
sozinha, mas ele lhe fez a promessa de que voltaria e a procuraria. Entretanto,
ele já voltara, mas não a procurara. O personagem narrador fica encantado pela
inocente moça e uma ligação forte acaba sendo criada entre ambos. Por esse
motivo, o homem promete ajudar Nástienka a encontrar o seu amor.
No
decorrer da busca, o homem entra em conflito, pois encontra-se perdidamente
apaixonado por Nástienka. E na última noite todas as coisas podem acontecer,
Nástienka poderá encontrar o seu amor, o homem poderá declarar-se para ela e
acabar com o seu conflito, mas, também, nada poderá acontecer.
Cheio
de figuras de linguagem, Noites Brancas é um romance que fala sobre solidão,
sonhos e liberdade. É um romance que faz com que o leitor se identifique com os
personagens em alguns pontos da obra. É um livro maravilhoso, mas não é de
fácil leitura, muitos podem pensar em desistir no começo, pois não há nada de
atrativo na mente do pobre rapaz, mas, se persistir, conhecerá um lado do ser
humano que nenhum outro pensador conseguiu mostrar.
Excelente! |
Citação favorita:
“Um novo sonho é uma nova
felicidade! Uma nova dose de veneno delicado e sensual! Oh, que lhe importa a
vida real!”
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