sábado, 16 de novembro de 2013

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes!

Título original: So Long, and Thanks for All the Fish 
Autor: Douglas Adams
Tradutor: Marcia Heloisa Amarante Gonçalves
Gênero: Ficção científica
Páginas: 144
Ano: 1984
Editora: Arqueiro 

    Olá pessoal como vocês estão?

  Hoje é quinta-feira e é mais um dia de resenha.

  O livro de hoje é do nosso querido Autor Douglas Adams e é chamado de “ Até mais, e obrigado pelos peixes” o quarto volume da séria o mochileiro das galáxias (JURO, não sei de onde ele tira esses títulos, são maravilhosos :D)

  Então, se lembra que no primeiro livro, o nosso protagonista Arthur foi salvo pelo nosso querido alienígena Ford, por que a Terra estava prestes a ser destruída (E FOI!) para cria uma via intergaláctica? Esquece tudo isso hahahah!

  Aparentemente depois de aproximadamente oito anos de viagens espaciais a Terra volta para o seu lugar no espaço sideral, não se sabe como, nem o porque (pelo menos não no começo do livro), mas sabemos que ela está de volta EBA! :D

  Então o nosso amigo Arthur volta para Terra estupefato ao descobrir que tudo estava do jeito que ele deixou salvo duas coisas a primeira é que houve a mudança de apenas alguns meses de diferença de quando ele foi embora e a segunda é que OS GOLFINHOS SUMIRAM!!!

  Nesse meio termo Arthur conhece uma garota chamada Fenchurch (sim esse é o nome dela :D), que o faz esquecer completamente da Trillian, Arthur se apaixona por ela e os dois tem um romance muito bonito enquanto Ford está doido como sempre viajando pelo universo, mas isso é o habitual dele :D

  Vamos dizer que esse livro é mais parado do que os outros, enquanto os anteriores são muito mais dinâmicos e várias coisas estão acontecendo ao mesmo tempo, esse é mais calmo, mais romântico e gira em torno somente de Arthur e no seu romance com a Fenchurch. Infelizmente não aparece a Trillian personagem de quem gosto bastante ou o Zaphod e o Marvin (querido Marvin) só da uma pequena aparição.

  Então se você ler todos os livros em seguida (o que eu estou fazendo) você percebe claramente uma diminuída em relação a dinâmica e os acontecimentos da história, mas até que tudo bem, por que dessa forma não se torna uma história totalmente acelerada e assim o autor consegue abordar diferentes aspectos.

  O autor focou muito no Arthur e esqueceu dos outros personagens o que eu considero um ponto negativo do livro, mas apesar disso podemos nos aprofundar muito mais nas emoções do protagonista o que eu considero como um ponto positivo. 

Nota:

Bom

Citação Favorita:
"Como é, elas querem saber, que terminou toda aquela história entre Arthur e Trillian, afinal?
A resposta é, obviamente, vá cuidar da sua vida,"

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Até mais, e obrigado pelos peixes! de Cleber Diniz é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Clássico de Novembro: Noites Brancas



Olá munchkins, como vocês estão?

Eu sei que fiquei ausente do blog por algumas semanas e peço perdão por isso, mas não tive tempo de resenhar nada nestes últimos dias. Entretanto, venho trazer uma novidade para vocês.

Vocês gostam de clássicos?

Eu sou apaixonado por clássicos como Machado de Assis, Saramago e afins. Por este motivo decidi reservar a primeira resenha de todo mês para os clássicos. Todo mês teremos uma resenha indicando um clássico para vocês. Espero que aproveitem e se desafiem a ler os tão temidos clássicos.

Para inaugurar O Clássico do Mês, vou resenhar um livro de um autor extremamente renomado que é ícone da literatura russa. Ele mesmo, Fiódor Dostoiévski. Eu estou começando a me aventurar na literatura russa agora e, depois de muitas recomendações, acabei começando por ele. Vamos lá.

Título Original: Biélye Nótchi
Autor: Fiódor Dostoiévski
Tradutor: Nivaldo dos Santos
Gênero: Romance
Páginas: 96
Ano: 2005
Editora: editora34

No verão em São Petersburgo acontece um fenômeno natural em que o sol praticamente não se põe, deixando as noites quase tão claras quanto o dia. Esse fenômeno é conhecido como noite branca.

Em certa noite, o personagem narrador cujo nome não sabemos, atravessa os limites da cidade em meio a sua solidão e acaba encontrando uma jovem apoiada no parapeito do canal. Ele se encanta pela moça e começa a segui-la. E depois de salvá-la de um assédio de outro homem, eles começam a conversar, mas a jovem moça insiste que não o conhece direito. Então, o personagem narrador propõem que eles se encontrem na noite seguinte para se conhecerem melhor.

Na segunda noite, o narrador conta para Nástienka, a jovem moça, a sua história de isolamento em um discurso tão formal que ela se maravilha, mas lhe pede que fale de forma mais simples, pois não saberá falar a altura.

Na terceira noite, Nástienka narra sua história para o personagem narrador, contando sobre a espera do amor de sua vida que precisara partir deixando-a sozinha, mas ele lhe fez a promessa de que voltaria e a procuraria. Entretanto, ele já voltara, mas não a procurara. O personagem narrador fica encantado pela inocente moça e uma ligação forte acaba sendo criada entre ambos. Por esse motivo, o homem promete ajudar Nástienka a encontrar o seu amor.

No decorrer da busca, o homem entra em conflito, pois encontra-se perdidamente apaixonado por Nástienka. E na última noite todas as coisas podem acontecer, Nástienka poderá encontrar o seu amor, o homem poderá declarar-se para ela e acabar com o seu conflito, mas, também, nada poderá acontecer.

Cheio de figuras de linguagem, Noites Brancas é um romance que fala sobre solidão, sonhos e liberdade. É um romance que faz com que o leitor se identifique com os personagens em alguns pontos da obra. É um livro maravilhoso, mas não é de fácil leitura, muitos podem pensar em desistir no começo, pois não há nada de atrativo na mente do pobre rapaz, mas, se persistir, conhecerá um lado do ser humano que nenhum outro pensador conseguiu mostrar.

Excelente!





Citação favorita:
“Um novo sonho é uma nova felicidade! Uma nova dose de veneno delicado e sensual! Oh, que lhe importa a vida real!”  

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